Julgo que é de 200.000, o número de caçadores em Portugal. Gente que se mete honestamente à estrada, com uma ou duas armas às costas, sacos com garrafas de vinho ou cerveja e cães que talvez regressem ao canil se provarem ser bons farejadores.
A semana passada protestaram contra as reservas impostas pelo governo à caça em zonas ardidas. Aparentemente, quem decide não percebe a dificuldade de calcorrear quilómetros para estourar os miolos a meia-dúzia de animais. E logo agora que seria tão fácil apanhar os sobreviventes, amontoados nas zonas que sobraram e matar a gosto, lembram-se de vir dificultar a vida.
É preciso não ter compreensão...

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